Os procedimentos cirúrgicos foram realizados no Hospital Metropolitano de Várzea Grande, na região metropolitana da capital, assim como o tratamento nas demais pacientes que sofreram contaminação. A clínica foi interditada pela Vigilância Sanitária no mês passado.
Segundo a SES, as pacientes estão sendo atendidas no Centro Estadual de Referência de Média e Alta Complexidade do Estado (Cermac), do Hospital Metropolitano. Os nódulos estão sendo retirados para que a infecção seja contida. Passaram por cirurgia aquelas que encontram-se em situação mais grave. As demais continuam fazendo tratamento para que a bactéria não evolua.
O Centro começou a atender pacientes em situação mais grave desde o dia 13 de julho deste ano quando o caso veio à tona. Conforme a secretaria, elas deverão receber acompanhamento de um médico infectologista pelo período de seis meses para tratar das feridas que normalmente estão concentradas nas costas, abdômen e pernas.
A SES estima que há outras pessoas que estejam contaminadas e, por isso, continua a ser feita a triagem por meio do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância da Saúde. Um laudo assinado por um médico infectologista confirmou a causa da reação nas pacientes devido a uma microbactéria que se espalha rapidamente pelo organismo. Relatou ainda que infecção pode ter sido causada pela falta de esterilização dos materiais.
A responsável pela clínica que funcionava no bairro Consil, na capital, era uma enfermeira, o que já é um erro, como declarou o Conselho Regional de Medicina (CRM-MT). Por causa disso, o CRM informou que iria entrar em contato com o Ministério Público Estadual (MPE) para que pudesse tomar alguma providência.
Pacientes ficaram com várias feridas durante tratamento na clínica. (Foto: Reprodução/TVCA)
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