De acordo com o oftalmologista Leôncio Queiroz Neto, do Instituto Penido Burnier, esse efeito colateral não é tão comum, mas ele mesmo já atendeu uma paciente que, com menos de um mês de uso da droga, chegou ao consultório com os sintomas do glaucoma de ângulo fechado.
Queiroz Neto ainda destaca que, de acordo com o relatório, as mulheres são mais vulneráveis a esse efeito colateral. Segundo o documento, de 49 pacientes que contraíram a doença devido ao uso da droga, 68% eram do sexo feminino. O motivo é que as mulheres têm a câmara anterior dos olhos mais estreita e o topiramato diminui ainda mais esse espaço. Portadores de hipermetropia também correm risco maior, pela mesma razão.
De acordo com a Sindusfarma, Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos do Estado de São Paulo, o consumo do anticonvulsivante topiramato aumentou em 62% em 2011.
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