A menina, que mora com a família na comunidade da Tijuquinha, perto do Itanhangá, na Zona Oeste do Rio, foi vista pela última vez quando ia para a escola, na Barra da Tijuca, também na Zona Oeste, como informou o RJTV.
Segundo a família, Ana Carolina não tem namorado e não costumava sair à noite. Mas acessava a internet para conversar com os colegas de escola. Nos arquivos do computador, os pais descobriram que ela tinha marcado um encontro com um desconhecido, na segunda-feira, ao meio-dia, no Posto 3 da Praia da Barra.
Os pais não conseguiram mais acessar a página da filha numa rede social, porque a senha foi trocada. “O rapaz falou assim: ‘amor, você vai ser feliz, vou te fazer uma mulher feliz’”, contou a mãe da jovem, Dejanira de Souza.
Preocupado com a demora da chegada da filha, o pai ligou para o celular dela e estranhou quando um homem atendeu a ligação. Ele disse ter achado o aparelho na praia e que iria devolver. O pai ligou novamente e o homem atendeu e deu uma outra versão: disse que estava com Ana Carolina, mas ela não iria atender o pai. Depois disso, a família não conseguiu mais fazer contato.
Testemunhas viram suspeito
A vizinha Francisca Cândida Araujo viu a menina, na segunda-feira (6), por volta das 14h na passarela da Barra, com um homem moreno, estatura mediana, aparentando ter 20 anos.
“Passou para mim tristeza nela, como se ela estivesse sendo forçada a ir com ele”, contou a vizinha.
Amigos da Ana Carolina contaram aos pais dela que viram o rapaz perto da escola onde ela estuda. A família registrou o desaparecimento da filha segunda-feira, na 16ª DP (Barra da Tijuca). O pai, José Francisco de Souza, fez um apelo.
“Filha, você sabe que seu pai nunca desprezou você. E não seria desta vez. Se você cometeu um erro, eu já cometi vários e sempre fui perdoado. Então, você está perdoada. Pode vir que eu estou de braços abertos para te receber”, disse o pai emocionado.
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