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Nacional
Sábado - 11 de Agosto de 2012 às 15:49

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A direção do Centro de Assistência Integral à Saúde (Cais) do Setor Vila Nova, em Goiânia, e o guarda municipal que aparece em um vídeo arrastando um paciente no chão foram afastados de seus cargos. Além deles, a enfermeira que estava de plantão no dia também deixou sua função.

As imagens que chocaram a população foram gravadas por um cinegrafista amador. Nelas, o homem que aguardava atendimento passa mal e desmaia na recepção. Em seguida, o guarda municipal começa a puxar o paciente pelos braços e sai arrastando o homem pelo corredor, até deixá-lo jogado em uma sala.

A Secretaria de Saúde de Goiânia e o comando da Guarda Municipal abriram sindicâncias para apurar o caso. A investigação deve terminar dentro de 30 dias.

"Foi uma cena forte e inadmissível. A gente tem procedimentos corretos de transporte de pacientes e o formato que foi efetuado não foi um formato correto", afirma a diretora de Atenção à Saúde, Patrícia Moraes.

"O guarda municipal deve ser ouvido na segunda-feira até porque nós necessitamos do relatório da unidade de saúde para ver o que realmente aconteceu, mas podemos afirmar que o comando da guarda municipal não compactua com aquele tipo de atitude e as imagens dizem por elas mesmas", afirma João França Neto, comandante da Guarda.

O homem que aparece nas imagens sendo arrastado pelo guarda está internado em um hospital de Goiânia e na segunda-feira (13) uma equipe médica vai avaliá-lo.

Em entrevista à TV Anhanguera, o homem que gravou - que pediu para não ser identificado - demonstrou indignação: "O ser humano ser tratado como um cachorro. Como um porco. Ninguém pode ser tratado desse jeito, independentemente da condição social".
 






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