Desse modo, conforme a polícia, o delegado Rogério Malacarne vai concluir o inquérito que apurou as causas da morte sem o resultado da perícia, que poderia identificar se houve falha no trabalho dos instrutores do esporte. Após a queda, o jovem, que morava em Sinop, distante 503 km da capital, foi levado para o hospital junto com o equipamento. No entanto, depois disso, a polícia não encontrou mais a cadeirinha usada no rapel para fazer a perícia.
Os dois instrutores já prestaram depoimento no caso. Segundo a polícia, um alegou que verificou o equipamento antes da vítima descer e o outro, que estava embaixo da cachoeira, disse que tentou prender a cadeirinha para evitar a queda. Com isso, o inquérito será concluído com os depoimentos dos instrutores e das testemunhas que viram o jovem cair, além do laudo de necrópsia. O relatório será encaminhado ao Ministério Público Estadual (MPE).
O laudo necropsial foi concluído na semana passada e apontou que o rapaz morreu em decorrência de politraumatismo e fraturas múltiplas. Ele chegou a ser encaminhado para o Hospital Regional de Colíder, que fica a 60 quilômetros do local do acidente, mas não resistiu aos ferimentos e morreu logo depois do ocorrido.
A vítima estava no local com um grupo de excursão de uma igreja evangélica de Sinop.
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