Membros da Igreja refutam bandeira petista de liberação das drogas
Embora o candidato petista à Prefeitura de Cuiabá, Lúdio Cabral, seja contra a proposta e, inclusive, afirme pretender lançar programas que coíbam o uso até mesmo de substâncias lícitas, como álcool e cigarro, o assunto deve respingar em sua campanha rumo ao Palácio Alencastro.
Para o Padre Elias Roberto, da Igreja São Gonçalo, a proposta é inviável e desaconselhável. “A liberação das drogas pode causar muitos danos, desestruturar famílias. Não existe uma lado bom para isso”, dispara. Ele acrescenta que há anos a Igreja trabalha com a recuperação de cidadãos e, pelo que vivencia, não consegue ver um ponto positivo em levantar esta bandeira.
O vereador pastor Washington (PRB), da Igreja Universal, fez questão de ressaltar que, se as drogas fossem boas, não teriam esse nome. Na opinião do parlamentar, elas causam a degradação da família, da sociedade, dos lares, e a Igreja não pode ser conivente com tal proposta. “Jamais vou concordar com a liberação de qualquer droga, seja ilícita ou não”.
Ele destaca que, talvez o motivo para o PT encampar a liberação, seja a tese de que poderia reduzir o índice de usuários, mas afirma não acreditar na possibilidade. Para o pastor, a ação vai triplicar os problemas sociais e a degradação. O Arcebispo de Cuiabá, Dom Milton dos Santos, por sua vez, prefere não se manifestar sobre o assunto. Alega desconhecer o teor da resolução.
Em entrevista ao RDTV nesta segunda (13), Lúdio não admitiu que o tema estava presente na resolução, garantindo que os petistas defendem a implantação de políticas públicas que afastem o risco do contato com as drogas. O candidato parece tentar tirar o assunto do centro do debate, a fim de evitar rótulo de conservador, que já começa a surgir.
Uma das propostas da Juventude petista, conforme reprodução acima, é pela legalização do aborto e das drogas
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