Cada governo é obrigado por lei a destinar recursos, que vêm da arrecadação de impostos, para a saúde. A união não tem percentual definido. Mas o volume repassado não pode ser inferior ao montante investido no ano anterior. Já o estado deve reservar 12% do orçamento. Em Mato Grosso, isso equivale este ano a R$ 700 milhões.
Conforme a Secretaria Estadual de Saúde, as vitimas de violência urbana e acidente de trânsito têm provocado os maiores gastos na saúde em Mato Grosso. “A mistura de bebida alcoólica, droga e trânsito é o que tem sido a maior origem de despesas”, observou o secretário Vander Fernandes.
Além da assistência hospitalar, os gestores devem desenvolver programas preventivos, como os de combate a dengue , a AIDS, as campanhas de vacinação. Os prefeitos também devem garantir a distribuição de remédios.
O Sistema Único de Saúde também permite a participação da iniciativa privada. Elas podem desenvolver ações complementares, como por exemplo o projeto de várias empresas que garantiram a retomada de uma obra no Hospital do Câncer que estava parada há 17 anos. Com isso, o hospital vai triplicar a capacidade de atendimento. “Se nós unirmos forças, nós vamos conseguir resolver os problemas pontuais. Precisa ter pessoas séries e projetos bons que possam ser abraçados”, defendeu Wagner Giglio, coordenador do projeto que atende o Hospital do Câncer.
Comentários