Segunda fase da Operação Ararath foi deflagrada nesta segunda-feira. TRF expediu mandados devido à suspeita de envolvimento de magistrado.
PF investiga suspeita de envolvimento de magistrado em crimes em MT
Na primeira fase da Operação Ararath, a Polícia Federal cumpriu 11 mandados de busca e apreensão em Cuiabá, Várzea Grande e Nova Mutum durante a investigação de um esquema de crimes financeiros e lavagem de dinheiro por meio de factorings de fachada. Durante a operação foram apreendidos R$ 325 mil em duas casas de suspeitos.
Segundo a PF, o esquema começou a ser investigado em 2011 e durante os trabalhos foi identificado que o grupo usava as factorings como fachada para a concessão de empréstimos a pessoas físicas e jurídicas do estado, por meio de uma empresa com sede em Várzea Grande, que encerrou as atividades no ano passado.
Porém, as empresas não tinham autorização do Banco Central para a concessão de empréstimos, bem como para exigir garantias e exercer qualquer atividade de institutição financeira. O dinheiro era movimentado nas contas das factorings e de outras empresas dos integrantes do esquema, entre elas de uma rede de postos de combustíveis de Cuiabá. Em seis anos, foram movimentados mais de R$ 500 milhões, conforme a polícia.
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