Os agentes da Polícia Rodoviária Federal de Mato Grosso (PRF) decidiram em assembleia geral aderir ao movimento grevista dos servidores federais e a partir da próxima terça-feira (21) devem paralisar as atividades. A reunião foi ealizada nesta quinta-feira (17).
Conforme o sindicato dos Policiais Rodoviários Federais de Mato Grosso (SinPRF/MT), será mantido apenas a fiscalização das rodovias federais com 30% do efetivo e o registro de boletins de ocorrência ficará suspenso enquanto durar a greve. Ao todo, o estado conta com 500 policiais rodoviários federais.
Dentre as principais reivindicações dos servidores estão o reajuste salarial, a reestruturação da carreira e do órgão, o aumento do efetivo e a realização de concurso público para a área administrativa, devido à utilização de funcionários terceirizados para o setor.
De acordo com o sindicato, a recomposição salarial pedida pelos servidores se baseia na último reajuste realizado no ano de 2006, que manteve o salário base no valor de R$ 5,6 mil. Eles também reivindicam a equiparação salarial aos servidores da Polícia Federal.
""Esta é a primeira greve realizada após 84 anos de atividade da PRF. Contamos com a paciência e a colaboração da população diante da necessidade da greve e da importância da PRF, principalmente no combate ao tráfico de drogas"", afirmou o represente do sindicato Átila dos Passos Calonga.
Operação Padrão
A operação padrão realizada nas rodovias de diversos estados que aderiram à greve nacional não será do mesmo modo utilizada na greve da Polícia Rodoviária Federal de Mato Grosso, segundo o sindicato.
A operação havia endurecido a fiscalização nas estradas federais como protesto da categoria por reajustes salariais. A suspensão se baseou no deferimento do pedido da Advocacia Geral da União pelo Superior Tribunal de Justiça nesta quinta-feira (16), da ilegalidade da operação padrão realizada pelas polícias Federal e Rodoviária Federal, já que uma das consequências da medida era a formação de filas e congestionamentos.
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