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Nacional
Sexta - 17 de Agosto de 2012 às 21:18

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O governo brasileiro elevou suas doações ao Programa Mundial de Alimentos (PMA) da ONU de US$ 1 milhão em 2007 para US$ 75 milhões em 2012. Com isso, o País se tornou um dos maiores doadores mundiais a populações que passam fome.

O Brasil doou, desde o ano passado, em torno de 300 mil toneladas de alimentos para cerca de 35 países através do programa humanitário das Nações Unidas, de acordo com um comunicado do Ministério das Relações Exteriores.

A cooperação do Brasil, um dos maiores produtores mundiais de alimentos, ainda beneficiará até o fim do ano, com outras 90 mil toneladas de alimentos, países como a Bolívia, Burundi, Congo, Etiópia, Gâmbia, Honduras, Uganda, Moçambique, Níger, Senegal e Zimbábue.

O coordenador geral das Ações Internacionais de Combate à Fome do ministro das Relações Exteriores Milton Rondó garantiu nível de doações deste ano será mantido em 2013. O diplomata lembrou que, através de programas sociais como o "Fome Zero", o Brasil conseguiu na última década reduzir a desnutrição de 30 milhões de pessoas, que saíram da situação de pobreza. Segundo Rondó, as políticas sociais serviram de modelo para vários países em desenvolvimento graças a projetos de cooperação.

O comunicado do ministério destacou várias iniciativas brasileiras para combater a fome em diferentes partes do mundo, entre as quais a distribuição de 24 mil toneladas de arroz e feijão à população do Haiti desabrigada pelo terremoto de 2010, operação de distribuição que foi financiada pela Espanha.

O representante também citou uma iniciativa em associação com a Austrália para distribuir alimentos nas escolas de El Salvador, Guatemala, Honduras e Nicarágua. Foi lembrado, ainda, o envio de 65 mil toneladas de milho e de feijão às vítimas da crise de fome declarada em julho do ano passado no Chifre da África, principalmente somalianos.

"A associação entre Brasil e o Programa Mundial de Alimentos vai além da ajuda humanitária. Além de doar alimentos aos que precisam, queremos doar conhecimento técnico e, assim, ajudar os países pobres a alcançar a soberania alimentícia", afirmou Daniel Balaban, diretor do Centro de Excelência do PMA, ao referir-se à transferência de tecnologia agrícola brasileira a diferentes países, principalmente africanos.





Fonte: EFE

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