O jato de Paris seguia para Beirute, no Líbano, onde uma luta armada irrompeu a estrada principal a caminho do aeroporto na noite de quarta-feira. Primeiro o capitão decidiu desviar para Amã, capital da Jordânia, antes de perceber que ele não tinha combustível suficiente para chegar lá.
Então, o piloto pediu permissão para fazer uma aterrissagem de emergência na Síria, onde os rebeldes estão lutando para derrubar o regime do ditador Bashar Assad. Uma vez no chão, em Damasco, a tripulação disse aos 174 passageiros que não poderia usar o "cartão de crédito da empresa" para reabastecer o avião por causa das sanções financeiras impostas à Síria.
Eles pediram então aos viajantes, especialmente os franceses e libaneses, dinheiro para pagar os milhares de litros de querosene necessários para atingir Larnaca, em Chipre, o aeroporto mais próximo considerado seguro. Segundo a empresa, no final foi possível encher o tanque do avião sem o dinheiro dos passageiros e em duas horas o avião seguiu para o Chipre.
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