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Sábado - 18 de Agosto de 2012 às 08:48

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O Centro Municipal de Ensino Antenor Soares está em festa, mais uma vez a escola conseguiu se destacar na nota do Indíce de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). Surpresos com a colocação tanto no muncípio quanto no estado, os professores, alunos, e funcionários da escola estão satisfeitos com os resultados alcançados.

A coordenação disse em entrevista ao Diário da Serra que o ano que é aplicado a prova, todos ficam tensos, preocupados em alcançar sempre uma nota melhor que a outra, ela ainda falou que essas notas são os resultados de um belo trabalho desenvolvido pela comunidade escolar.

Durante todo o ano, o Antenor Soares desenvolve vários projetos buscando sempre incentivar os alunos a ler cada vez mais, isso resultou na nota alcançada pela escola, já que as questões da Provinha Brasil são atividades de leitura e interpretação. Os alunos que fizeram a prova ficaram felizes com o resultado, a escola aproveitou as redes sociais para comunicá-los. De acordo com a escola, nada disso seria possível se a secretaria de educação não desse o apoio que a escola necessita.

Essa nota está relacionada pelo trabalho que a escola num todo desenvolve, conseguir ficar com o segundo lugar a nível de estado é muito gratificante para toda a comunidade escolar, a coordenadora destacou que isso só foi possível devido ao comprometimento da escola, dos alunos e dos pais que incentivam os seus filhos a estudar.

A escola sempre busca realizar um trabalho que vá além das quatro paredes da sala de aula. As disciplinas curriculares estão aliadas a projetos de aprendizagem que têm chamado a atenção dos alunos. Com isso, eles passam mais tempo na escola do que em casa ou na rua.

 A coordenadora, professora Arquiele Cristina Pires Machado, ressaltou que a escola tem o papel de acompanhar o estudante não só no que se refere a sala de aula, mas também nos problemas que eles trazem de casa. Os professores também atuam em conjunto para ajudar o estudante a caminhar e disse também que o índice do Ideb na escola superou a meta projetada para 2022. A escola atribui ainda a qualidade de ensino no incentivo à leitura, trabalho também desenvolvido pelos professores que consiste em retirar os estudantes das salas de aula tradicionais e sair da rotina sempre buscando o incentivo a leitura.

O Centro Municipal de Ensino José Nodari também sempre se destacou nas outras edições do Ideb, a escola ficou com nota 6,0 para os alunos do 5° ano e 5,4 para os alunos do 9° ano. A direção ficou satisfeita e informou que isso só foi possível graças ao empenho dos professores e dos alunos. A escola procura sempre incentivar e desenvolver trabalhos com o foco na leitura.

De acordo com as coordenadoras das escolas do estado, os dados do Ideb ao longo dos anos mostram a dificuldade de se avançar no ensino médio. "Esperávamos que o bom desempenho na quinta série tivesse um efeito positivo quando essa geração chegasse ao ensino médio. Mas isso não vem se efetivando. A prova disso é que o mesmo desempenho, de 0,4 pontos que temos observado desde 2005 nas séries iniciais não é acompanhado nas séries finais, quando o avanço cai para 0,2 pontos", argumentaram as coordenadoras.

O ensino médio enfrenta diversos desafios, como elevados índices de abandono e um fluxo de alunos que antes abandonavam os estudos já nas séries iniciais. Que apesar do avanço não ser grande no ensino médio, hoje as escolas tem um fluxo maior de pessoas que chegam a esse nível de educação, isso é um ponto positivo, já que antes muitos abandonavam os estudos nas séries iniciais. 

MATO GROSSO – O Centro Municipal de Ensino Antenor Soares, ficou em segundo lugar com a nota 5,8. O terceiro lugar entre as unidades com melhor nota no Ideb ficou para a Escola Municipal PG Dona Sabina Lazarin Prati, de Campo Verde, que obteve 5,7 pontos.

A pior escola de Mato Grosso na pontuação do Ideb está em Cáceres. A Escola Municipal de Clarinópolis obteve 2,2 pontos, em relação as notas das séries finais no estado.

IDEB - O Índice de Desenvolvimento da Educação Básic (Ideb), é o principal indicador para medir a qualidade do ciclo básico do ensino brasileiro. A primeira avaliação foi feita em 2005 e desde então uma nova é realizada a cada dois anos. Para chegar ao índice, o MEC calcula a relação entre rendimento escolar (taxas de aprovação, reprovação e abandono) e desempenho na Prova Brasil, aplicada para crianças da 4ª e 8ª séries do Ensino Fundamental e do 3º ano do Ensino Médio.

Os dados do Ideb de 2011 foram divulgados na terça-feira pelo Ministério da Educação (MEC), e mostram que o ensino avançou nos últimos dois anos acima da estimativa nas séries iniciais e finais do ensino fundamental. Se nos anos iniciais houve crescimento de 0,4 ponto, nos anos finais a melhora é mais lenta - a nota passou de 4 pontos em 2009 para 4,1 em 2011. No caso do ensino médio, a situação é mais grave: na média nacional, a meta foi de 3,7 pontos.

O Ideb atribui uma nota diferente para três etapas da educação básica: anos iniciais (1º ao 5º ano) e anos finais (6º ao 9º ano) do ensino fundamental e ensino médio. Todos os entes federados e escolas têm metas a serem cumpridas até 2022, bicentenário da Independência do Brasil.

Os exames avaliam o conhecimento dos alunos em língua portuguesa e matemática no final dos ciclos do ensino fundamental, de 4ª série (5º ano) e 8ª série (9º ano), e no terceiro ano do ensino médio. O objetivo estabelecido pelo MEC quando criou o Ideb foi que todas as escolas atinjam níveis educacionais de países desenvolvidos até o ano de 2022. 
 





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