Arenápolis News - arenapolisnews.com.br
Nacional
Sábado - 18 de Agosto de 2012 às 18:48

    Imprimir


Antes e depois: a personal trainer Denise Bringel perdeu 40 kg após redução do estômago. (Foto: Arquivo pessoal)
Antes e depois: a personal trainer Denise Bringel perdeu 40 kg após gastroplastia. (Foto: Arquivo pessoal)

Depois de lutar contra a balança durante anos e se submeter a uma cirurgia bariátrica, a professora de educação física Denise Bringel, 32 anos, procurou um personal trainer especializado em pessoas que fizeram gastroplastia na cidade onde mora, Goiânia. Como não encontrou ninguém, ela mesma, que fazia alguns trabalhos com obesos, decidiu se especializar na área. Nove meses depois, Denise, que tem 1,69 metro e pesava 115 kg na época da cirurgia, perdeu 40 kg e agora pesa 75 kg. Hoje, a personal conta com três clientes fixos, que já fizeram a cirurgia bariátrica.

“Quem passa por esse tipo de procedimento precisa ficar 30 dias de repouso e, mesmo assim, perde peso muito rápido, mas também perde muita massa muscular. A perda da massa muscular não é interessante, pois é ela que ajuda a aumentar o metabolismo”, explica Denise.

A professora de educação física conta que pratica natação e musculação, dedicando dois dias por semana para cada modalidade esportiva. Ela ressalta que apenas se submeter a uma gastroplastia não assegura, necessariamente, que o paciente conseguirá emagrecer e, principalmente, continuar magro. “A possibilidade de voltar a ganhar peso se torna maior para indivíduos que não seguem uma dieta balanceada e não praticam atividade física regular”, observa.

Balança
Apesar da formação em educação física, Denise sempre lutou para não ficar muito gorda. “Eu era atleta, fui jogadora da seleção goiana de vôlei durante seis anos e fazia muitas atividades físicas. Nessa época, pesava 70 kg. Quando fui fazer um mestrado em Portugal, parei com tudo e engordei mais de 20 kg em um ano e meio. Voltei para o Brasil com 105 kg”, conta.

Além do excesso de peso, Denise passou a ter problemas de saúde relacionados à obesidade como glicemia elevada, pressão alta e problemas nos dois joelhos.

Denise admitiu que a obesidade acabava atrapalhando a sua vida como professora de educação física. “Isso acontecia porque a sua imagem também ajuda a vender o profissional que você é. Os clientes querem ver no seu personal aquilo que eles desejam para eles”, observa.

Comida brasileira
O retorno ao Brasil, após a conclusão do mestrado em obesidade infantil na Universidade do Porto, agravou ainda mais a situação. “A saudade da comida daqui, somada ao novo período em que fiquei parada, contribuíram para que eu ganhasse ainda mais peso”, relata.

Quando decidiu fazer a cirurgia bariátrica, o Índice de Massa Corporal (IMC) da personal trainer era 38,9. Para dar uma ideia da gravidade do seu caso, ela contou que pacientes com IMC 40 são considerados obesos mórbidos. Ou seja, quando o excesso de peso leva a danos à saúde e coloca a vida em risco.





Fonte: Do G1 GO

Comentários

Deixe seu Comentário

URL Fonte: https://arenapolisnews.com.br/noticia/32304/visualizar/