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Cidades
Quarta - 29 de Agosto de 2012 às 04:53

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Iniciou, agora há pouco, a leitura do relatório da comissão de ética, que investigou as denúncias contra o vereador Maximino Vanzella (DEM), acusado de quebra de decoro. A leitura está sendo feita pelo relator Luis Fabio (PDT). O relatório, que tem 80 páginas, foi aprovado pela comissão por 2 votos a 1. O vereador Hilton Polesello, que fez a denúncia, não poderá participar da votação e em seu lugar foi chamado o suplente Bruno Estelato.

Vanzella não vai participar da sessão de julgamento que deve pedir a cassação do parlamentar. Ele entregou um atestado médico justificando sua ausência. Seu advogado, que reside em Cuiabá, também não participará da sessão, pois disse que não foi notificado sobre a data. Vanzella está afastado de suas funções, por decisão do legislativo, há mais de 3 meses.

Vanzella, ou seu advogado, teria duas horas para se defender. Ele foi acusado de quebra de decoro por supostamente participar de uma reunião onde teria sido articulado um atentando contra suplente Cícero Zimmerman, do mesmo grupo de Vanzella, mas seria atribuída a culpa ao ex-vereador Jaburu (que é do grupo de oposição) ao do acusado. O caso seria de 2011 e a mesma denúncia foi analisada pela delegacia municipal, ano passado, sendo arquivada.

Conforme Só Notícias já informou, durante as investigações, o vereador garantiu que é inocente e o caso é uma armação política para prejudicá-lo. Maximino Vanzella foi líder do prefeito na câmara durante 3 anos e meio.

Ano passado, três vereadores do grupo de oposição (Chagas Abrantes, Jaburu e Roseane Marques) foram cassados por acusação de pedirem propina ao prefeito em troca de apoio na câmara.

A comissão de ética também investigou, há alguns meses, o ex-vereador Paulo da Farmácia que acabou renunciando o mandato alegando questões políticas.






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