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Política
Quarta - 29 de Agosto de 2012 às 09:10

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Depois de determinar a imediata demissão do assessor Rowles Magalhães quando da publicação de denúncias; de se colocar à disposição para prestar esclarecimentos aos deputados estaduais, o vice-governador Chico Daltro (PSD) acionou criminalmente o ex-secretário Eder Moraes por calúnia, injúria e difamação por tentar envolvê-lo em suposta irregularidade denunciada pelo site UOL no processo licitatório das obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), que é a maior obra do Mundial de Futebol e tem um custo estimado da ordem de R$ 1,477 bilhão, com impostos, e R$ 1,220 bilhão sem impostos. "Compartilho da mesma determinação do governador Silval Barbosa (PMDB) e de seu governo de não deixar nada sem explicação, sem elucidação e para baixo do tapete.

Quero apuração total dos fatos e como existe um impasse promovido por quem tenta repartir sua culpa com outras autoridades públicas, nada mais justo do que levar a questão para ser dirimida no foro legal que é a Justiça. Eder terá que se explicar para a Justiça e para a sociedade mato-grossense", disse o vice-governador Chico Daltro.

O advogado Huendel Rolin explicou que a decisão de acionar o ex-secretário foi em decorrência de uma série de declarações e apontamentos que precisam ser elucidados para não se manchar a honra de um homem público como o vice-governador. "Ele (Eder) será chamado em juízo para comprovar o que disse, se é que isto é possível", disse o advogado.

Rolin apontou que a Justiça trará luz quanto à chegada de Rowles Magalhães como intermediário do Fundo Infinity e da Ferconsult, de sua doação do projeto do VLT que foi encampado pelo Estado para a Agecopa/Secopa, à época dirigida por Eder Moraes, que também foi o responsável pelo processo licitatório através do Regime Diferenciado de Contratação (RDC), até que deixou o governo do Estado justamente por colocações públicas infelizes.

Daltro frisa ainda que Rowles Magalhães trabalhou na vice-governadoria do Estado por quatro meses em 2012 e toda sua atuação está calcada em relatórios circunstanciados e que em momento algum houve qualquer tratativa de assuntos de competência exclusivamente da Secopa.

"Essa questão de Rowles Magalhães com a Agecopa/Secopa e com Eder Moraes aconteceu em 2010 e 2011, portanto, um ano antes do mesmo ter sido contratado para prestar serviços na vice", disse Huendel Rolin, convicto de que a Justiça não terá dificuldades para elucidar os fatos.

 





Fonte: A Gazeta

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