RS: família diz que decapitada brigava muito com ex por profissão
Em depoimento prestado à polícia, a mãe de Andressa Hann, 22 anos, a mulher que foi decapitada no último domingo, na cidade de Imigrante, a cerca de 140 km de Porto Alegre, disse que a filha e o ex-namorado Gilson Alan Altmann, 26 anos, suspeito de ter cometido o crime, tinham brigas constantes, já que ele não aceitava a profissão dela. A informação foi dada pelo delegado José Reis, responsável pelas investigações. O suspeito segue foragido.
"A mãe de Andressa disse no depoimento que sempre foi contra o relacionamento dos dois porque as brigas eram constantes, ele não queria que ela continuasse trabalhando como garota de programa", disse o delegado. Segundo ele, a motivação do crime é passional, já que Altmann não aceitava a profissão da mulher.
"Acredita-se que a motivação foi ciúmes, porque ele queria ela só para si, mas ela continuava trabalhando e eles tinham constantes brigas. Eles tinham se separado há dois meses, e ele arrumou uma nova namorada. Então ela voltou para conversar com ele e foi quando aconteceu o crime", disse o delegado.
Ainda de acordo com Reis, Altmann foi visto pela última vez na cidade Teutônia, na casa de amigos, onde teria deixado alguns pertences e fugido. "Estamos averiguando se ele está na casa de amigos ou parentes, porque ele pode já estar fora da cidade", afirmou. Segundo o delegado, o pai de Altmann avisou que o filho pode se entregar ainda na tarde desta quarta-feira.
A Família de Andressa vive na cidade de Estância Velha, na região metropolitana de Porto Alegre. A mãe da vítima é quem cuida dos dois filhos de Andressa, de 3 e 5 anos, frutos de relacionamentos passados. "Foi muito difícil ver as crianças no velório", disse um amigo de Andressa que preferiu não se identificar.
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