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Polícia
Terça - 26 de Novembro de 2013 às 07:36

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A Polícia Civil procura um assaltante conhecido como “Pitchula do Eldorado”, suspeito de ter participado do latrocínio (roubo seguido de morte), que vitimou o segurança Aziz Sebastião Pedroso, de 45 anos, assassinado com um tiro durante um assalto a um supermercado no Jardim Itororó, em Várzea Grande. O assaltante foi reconhecido através de imagens do circuito interno de segurança. Ele agiu em companhia de um cúmplice.

Após o crime, policiais militares estiveram na residência dele, mas o rapaz teria fugido para outro bairro. Outra pista que pode levar os autores é a motocicleta usada pelos bandidos, que foi abandonada a um quarteirão do local do crime.

Trata-se de um Honda Titan roxa OBA 0721 que está em nome de um morador do bairro Cidade de Deus. Os bandidos abandonaram próximo da motocicleta um revólver calibre 44, que teria sido usado no assassinato do vigia. Com a identificação de um dos suspeitos, os policiais acreditam que a prisão é uma questão de dias.

No assalto, um dos rapazes usava um uniforme semelhante a uma empresa prestadora de serviço da Rede Cemat. Testemunhas disseram que enquanto um apontava um revólver para o vigia, o outro rendeu o funcionário do caixa e pegou todo o dinheiro.

Antes de fugir, eles arrastaram o vigia até o meio de dois caixas e obrigaram a deitar-se. Um dos bandidos ainda chutou o vigia. O assaltante ainda chegou a apontar a arma para um funcionário que estava nos fundos. Antes de fugir, executaram o segurança com um tiro na cabeça.

A execução do vigia foi gravada pelo circuito interno de segurança, que mostra os dois assaltantes empurrando Aziz no meio de dois caixas. Com a divulgação do vídeo, tanto policiais militares como policiais da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa acreditam que a população poderá ajudar a localizar os dois assaltantes.

“Quem tiver qualquer informação poderá ligar para o telefone 197 da Polícia Civil, que é gratuito e a pessoa não precisa se identificar. Qualquer ajuda que nos leve aos autores do crime será sempre bem-vinda”, informou a delegada Anaíde Barros, responsável pelas investigações.

Uma das suspeitas é que os dois assaltantes conheciam o segurança e o executaram como “queima de arquivo”. Para policiais da DHPP, no entanto, a pena para latrocínio é maior do para o roubo, pois em média, os autores são condenados a 30 anos de prisão sendo obrigados a cumprir dois quintos. “Para 30 anos, são 12 anos em regime fechado sem direito a progressão”, observou um policial.


 






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