Greve é mantida em agências reguladoras

Servidores públicos federais das agências reguladoras rejeitaram a proposta do governo e decidiram manter a greve. A manutenção do movimento grevista foi acertada durante assembléia realizada na tarde desta quinta-feira (30), em Várzea Grande.

De acordo com o Sindicato Nacional dos Servidores das Agências Nacionais de Regulação (Sinagências), a decisão de Mato Grosso foi a mesma tomada em 97% das plenárias já realizadas.

Ao todo, pelo menos 19 categorias de servidores públicos federais rejeitaram proposta do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) e continuaram em greve após a data limite para o fim das paralisações.

Após uma nova rodada de negociações, grande parte dos sindicatos nacionais tem orientado as filiadas em nível estadual a não aceitarem os reajustes e continuarem o movimento. Das categorias que paralisaram as atividades em agosto, 9 aceitaram os reajustes e voltam ao trabalho até o final desta semana.

Para o MPOG, o aceite destas categorias representa o acordo com cerca de 90% de todo o funcionalismo público no Brasil.

Balanço - O governo federal firmou acordo com 1 milhão e 693 mil servidores, o que representa 93% do total. Nesse número estão incluídos 349 mil docentes e técnico-administrativos das universidades e institutos federais; outros 697,8 mil servidores civis; e 646,6 mil militares.

Os reajustes – parcelados em 3 anos, de 15,8% para os civis e de 30% para os militares – terão um impacto orçamentário de R$ 8,9 bilhões no ano que vem.

Os números foram divulgados pela ministra do Planejamento, Miriam Belchior, ao divulgar, nesta quinta-feira (30), em entrevista coletiva no Ministério, o Projeto da Lei Orçamentária Anual de 2013, entregue pouco antes ao presidente do Congresso Nacional, José Sarney.