Pedreiro quase foi preso ao ser confundido.
(Foto: Daniel Alcântara/ Expressão Notícias)
Ele contou ao G1 que foi notificado há cerca de 20 dias e o oficial de Justiça o avisou que seria preso se não pagasse os meses atrasados da pensão de duas meninas de 11 e 14 anos em, no máximo, seis dias. "Ele [oficial de Justiça] pediu meus documentos e falou que era eu mesmo, daí assinei um documento sem saber do que se tratava", afirmou Sidney. A ação foi ajuizada em 2006 pela Justiça de São Francisco, interior de Minas Gerais.
Segundo o pedreiro, o homônimo dele não pagava pensão para as filhas desde junho de 2011. "Ficou uma situação ruim para mim porque sou casado", disse. Depois de ser notificado, ele contou que as pessoas o aconselharam a pagar o valor da pensão para depois resolver o problema judicialmente, mas ele se recusou. "Além de não ter esse dinheiro não poderia pagar uma dívida que não era minha", enfatizou.
Sem saber o que fazer, ele disse ter procurado a Defensoria Pública de Cáceres para ser orientado sobre como proceder. Sidney contou que a príncípio uma defensora que o atendeu duvidou que ele não fosse o devedor. No entanto, após argumentação dele, ela verificou em um sistema do órgão e identificou que realmente o pedreiro estava certo e que o outro Sidney Ramos de Almeida nasceu em 1983 e o mato-grossense em 1968.
“Agora estou mais aliviado. A minha sorte foi que a defensoria acreditou em mim porque se não poderia estar preso por um crime que não cometi”, afirmou.
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