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Cidades
Domingo - 02 de Setembro de 2012 às 11:48

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Líderes sindicais do setor de transporte de cargas se reuniram com o primeiro-secretário da Assembleia Legislativa, deputado Mauro Savi (PR), na tentativa de conseguir apoio quanto à eminência de isolamento da capital mato-grossense, através de piquetes nas principais vias de acesso a Cuiabá.

Desde a última segunda (27), líderes indígenas protestam contra a Portaria 303, da Advocacia Geral da União (AGU), que entra em vigor no dia 24 de setembro, que trata sobre a exploração de recursos naturais em terras indígenas.

“O deputado Mauro Savi é o nosso porta voz. Ele está empenhado, já ligou para o governador, que está nesse momento no Ministério da Justiça, e colocou no viva voz para falarmos com ele”, ressaltou o diretor executivo do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas de Mato Grosso (Sindimat), Gilvando Alves de Lima.

Para o vice-presidente do Sindicato dos Caminhoneiros Autônomos de Sorriso e Região (Sindicam) e diretor do Movimento União Brasil Caminhoneiro (MUBC), Valter Pereira de Souza, o risco de confronto entre índios e caminhoneiros é muito preocupante. “Eles estão sem água, sem comida, sem condições de sair do local. Não estamos questionando a legitimidade do protesto dos índios, mas eles têm que fazer manifesto em Brasília, trancar o Congresso e não a única via de escoamento do Estado. Estamos pedindo clemência para os políticos”, frisou ao ressaltar que a fileira de caminhões na BR-364 já chega a uma extensão de 140 km.

O deputado Mauro Savi afirmou que está empenhado na busca por uma solução pacífica para o problema que já está causando inúmeros prejuízos para o Estado. “O risco de confronto é real e não podemos deixar que isso aconteça. O Governo Federal tem que agir rápido para evitar prejuízos ainda maiores, porque estamos falando de trabalhadores que têm famílias e que só querem garantir o direito de trabalhar. Isso sem falar nos prejuízos econômicos para todo o Estado”, afirmou Savi.

Gilvando de Lima ressaltou que é necessário uma força tarefa nacional para socorrer o Estado. “O Estado está desabastecido. Os prejuízos são incalculáveis, temos cargas vivas, cargas perecíveis, temos famílias confinadas, sem água, sem comida. Estamos num barril de pólvora e se isso continuar, amanhã teremos shoppings parados, hospitais travados, aeroporto sem combustível”, frisou.

Conforme os líderes sindicais, os caminhoneiros asseguram que se o problema não for resolvido hoje, amanhã serão realizados piquetes nas principais vias de acesso a Cuiabá, de forma a deixar a capital mato-grossense totalmente isolada. (Ascom)

 





Fonte: A Gazeta

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