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Tecnologia
Segunda - 03 de Setembro de 2012 às 14:36

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Um estudo da Universidade de Bonn, na Alemanha, revelou que o vício em internet não é "fingimento ou fruto da imaginação", e que as mulheres estariam mais predispostas a desenvolver dependência por redes sociais e outros sites, como os de compras. Foi o que divulgou o jornal britânico Daily Mail.

A pesquisa, coordenada pelo Dr. Christian Montag, entrevistou um grupo de 843 pessoas sobre seus hábitos em relação à internet. Entre os participantes, 132 indivíduos foram diagnosticados como viciados, e a dependência pode ser consequência de uma variação genética que afetaria mais as pessoas do sexo feminino.

Para Montag, tal descoberta pode resultar na identificação de um subgrupo específico de vício em internet, assim como acontece com os viciados em redes sociais, por exemplo. De acordo com os cientistas, o estudo pode avançar na compreensão do porquê algumas obsessões online afetam mais um determinado perfil de pessoas do que outros.

As pessoas identificadas como dependentes admitiram que a maioria de seus pensamentos durante o dia gira em torno da internet, e acreditam que seu bem-estar será seriamente comprometido se forem privados de se conectar.

A mesma variação genética encontrada em viciados online ocorre frequentemente em outras formas de dependência, como o vício em nicotina, e também na predisposição para depressão e solidão.

Com o estudo, a equipe da Universidade de Bonn pretende encontrar terapias mais eficazes para dependendes de internet.

Cientistas acreditam que variação genética relacionada à dependência online afeta mais pessoas do sexo feminino. Foto: Getty Images

Cientistas acreditam que variação genética relacionada à dependência online afeta mais pessoas do sexo feminino
Foto: Getty Images





Fonte: Terra

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