Os 21 presos passaram por um processo de seleção para poder trabalhar fora do presídio. Nesse processo são exigidos alguns requisitos como ter cumprido 1/6 da pena, ter bom comportamento e ser aprovado por uma equipe técnica formada pela direção do presídio, psicólogos e advogados.
“Eles vão trabalhar com a rede de esgoto, abrindo valas, colocando tubos”, explicou o diretor da unidade prisional, Pedro Ferreira Martins. De acordo com ele, serão oito horas de trabalho diários e cada detento vai receber um salário mínimo depositado em uma conta especial, pago pela empresa onde eles trabalham.
Além disso, os detentos têm um dia na pena reduzida a cada três dias que trabalham. A mesma empresa é responsável por transporte, alimentação e equipamentos de segurança durante a jornada de trabalho.
Ainda conforme Ferreira, é proibida a visita de familiares enquanto os reeducandos estão trabalhando na rede. Como forma de segurança, dois agentes prisionais acompanham os presos durante as atividades. “Para a recuperação do indivíduo, uma das grandes formas de ser reinserido na sociedade é o trabalho”, completou o diretor.
Para os detentos, é uma oportunidade de poder trabalhar mesmo cumprindo a pena de um crime. Um deles, Fernando Moreira Rosa, diz que encontrou nessa oportunidade uma forma mais rápida de voltar para a família. “As pessoas vão ver que nós temos mudança também, e isso é muito gratificante para nós porque estamos ganhando uma remissão de pena”, comemorou.
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