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Internacional
Sábado - 08 de Setembro de 2012 às 22:00

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O Níger negou neste sábado (8) que tenha autorizado Saadi Gaddafi, filho do ex-ditador Muammar Gaddafi, deixe o país. Saadi cumpre prisão domiciliar no país, que fica ao sul da Líbia, após ter fugido de seu país natal no ano passado.

Representante do governo do Níger negou que autoridades tenham dado a permissão. "Nunca decidimos sobre isso e não temos a ideia de onde o advogado tirou isso", disse Marou Amadou.

  Tim Wimborne - 7.fev.2005/Reuters  
Saadi Gaddafi, filho do ex-ditador Muammar Gaddafi, fala com jornalistas em Sidney, em foto de 2005
Saadi Gaddafi, filho do ex-ditador Muammar Gaddafi, fala com jornalistas em Sidney, em foto de 2005

O advogado do réu, Nick Kaufman, disse à rede de televisão France 24 que o Níger tinha permitido o cliente dele deixar o país. Kaufman disse também que havia pedido asilo político para Saadi a outros países.

A defesa do filho de Gaddafi disse que "não era segredo" que o Níger havia permitido a saída de Saadi. Sem citar fontes, o canal France 24 disse que a África do Sul era um dos países que estavam analisando o pedido de asilo.

O governo da África do Sul negou que tenha recebido pedido de asilo político.

FEDERAÇÃO DE FUTEBOL

A Líbia quer julgar o filho de Gaddafi por supostamente ter se apropriado de bens de maneira ilegal e por ter usado armas como meio de intimidação enquanto presidia a Federação Líbia de Futebol.

A pedido do país, a Interpol emitiu, no ano passado, alerta vermelho para que países prendessem e extraditassem Saadi, mas o Níger decidiu não o fazer.

Após sanções da ONU, Saadi teve seus bens congelados e está proibido de viajar.

Um irmão de Saadi, Saif al-Islam, deve ir a julgamento neste ano, por crimes de guerra, na Líbia.






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