Categoria quer regularizar "trabalho sexual autônomo". Associação diz que prostitutas são maltratadas, roubadas e pagam propina.
Seminuas, prostitutas fazem protesto na Argentina por regularização do trabalho
Seminuas, prostitutas fazem protesto na frente do Parlamento argentino (Foto: Marcos Brindicci / Reuters)
Com os seios à mostra e debaixo de chuva, as mulheres exigiram "que se comece a debater o projeto para regularizar o trabalho sexual autônomo de mulheres maiores de 18 anos que, por decisão própria, exercem esta atividade", explicou à Agência Efe a dirigente da Associação de Mulheres Meretrizes da Argentina, Georgina Orellano.
Georgina comentou que a manifestação com os seios à mostra serviu para "mostrar à sociedade a violência" que as trabalhadoras sexuais sofrem "por não ter um marco legal".
"Roubo, discriminação, maus-tratos, perdas de fontes trabalhistas, abusos e propinas policiais", manifesta a associação no comunicado que anunciava o protesto.
No mesmo texto, as prostitutas também destacaram: "tudo isto leva à precarização de nossas vidas e nos condena mais à clandestinidade e criminalização".
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