O presidente da Líbia, Mohammed el Magariaf, em entrevista ao canal CBS, disse que cerca de 50 pessoas envolvidas no ataque ao consulado dos EUA em Benghazi, que terminou com a morte embaixador americano, foram presas.
Magariaf afirmou que as evidências encontradas até o momento "não deixam nenhuma dúvida" que o ataque foi planejado. "Foi planejado, sem dúvida, foi planejado por estrangeiros, por pessoas que ingressaram no país há alguns meses e que estavam planejando este ato criminoso desde sua chegada", insistiu.
O presidente líbio assegurou que os supostos autores do ataque estão vinculados de alguma maneira à rede terrorista Al Qaeda, como filiados ou simpatizantes, mas admitiu que as autoridades líbias ainda desconhecem as "verdadeiras intenções dos criminosos".
Magariaf afirmou que os envolvidos no ataque "entraram na Líbia procedentes de diferentes lugares. Alguns deles, de Mali e da Argélia".
O presidente ressaltou que os "horríveis atos criminosos" que acabaram com a vida do embaixador Chris Stevens e seus companheiros "não têm nada a ver, em nenhum sentido, com as aspirações e os sentimentos do povo líbio em relação aos EUA e seus cidadãos".
Além disso, afirmou que apesar da situação delicada de segurança na Líbia não há perigo específico para os americanos ou outros estrangeiros.
No entanto, o presidente recomendou que os agentes do FBI esperem um pouco para viajar para a Líbia para iniciar investigações. "Talvez seja melhor que esperem um momento, por um tempo. Até que façamos o que temos que fazer nós mesmos", disse.
Comentários