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Nacional
Segunda - 17 de Setembro de 2012 às 08:09

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Ainda segundo o jornal português, a cabelereira e o marido estavam casados há cinco anos e tinham um bebê de dois anos. Por causa das contínuas agressões, ela já tinha se queixado várias vezes à polícia, na Costa da Caparica, onde viviam. Um vizinho do casal disse à publicação que Léo costumava bater na esposa.

—Ele era muito agressivo e tratava-a mal. Ouviam-se muitos gritos e insultos e ela sempre aguentou sem nunca se queixar.

Espingarda na mala

De acordo com o jornal, a criança foi entregue à irmã de Léia, para que ela e o marido fossem ao cartório. Mas ao chegar ao local, Léo recuou e não quis mais assinar os documentos. Ele passou a tarde mudando de opinião, ora dizia que assinava os papéis, ora que não assinava. A atitude do desempregado, que durou até ao encerramento do expediente, enfureceu Léia. Ainda segundo a publicação, quando os dois saíram do cartório, Léo disse à mulher que jamais assinaria o divórcio e ameaçou fugir este fim de semana para o Brasil.

Para a imigrante brasileira foi insuportável saber que a custódia da criança nunca iria ser resolvida. Sacou a espingarda e atirou no marido com a espingarda que trazia na mala, o que indica, segundo o jornal, que ela já premeditara o crime. Uma moradora disse ao jornal que o disparo assustou muita gente na movimentada praça São João Baptista, em Almada.

—Ouviu-se um estrondo e foi muita gente para perto do corpo.

A polícia chegou rapidamente ao local e deteve a mulher que não ofereceu resistência. Ela confessou às autoridades que o marido havia dito que se a filha de dois anos não ficasse com o pai, não ficava com ninguém. A ameaça da morte e a alegada violência doméstica foram as razões apresentadas pela cabeleireira para por matar o marido.

Uma vizinha do casal, na avenida do Movimento das Forças Armadas, na Costa de Caparica, Almada, disse ao o jornal que os gritos em casa do casal eram frequentes, chegando ao ponto de Leo França gritar e insultar a filha. A brasileira disse ainda à polícia que Leo a agredia e à filha, o que acabou por precipitar um divórcio que nunca foi assinado.

Arma por cerca de R$ 1.320 

Dois dias antes do crime, Leia Oliveira entregou cerca de R$ 660 a um traficante de armas, e mais R$ 660 na manhã de sexta-feira, altura em que o traficante entregou a espingarda à cabeleireira. A arma teria vindo da zona de Santarém.





Fonte: Do R7

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