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Política
Segunda - 17 de Setembro de 2012 às 08:18
Por: Jonas da Silva

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Com a experiência de ter sido três vezes eleito seguido, o ex-governador e senador licenciado Blairo Maggi (PR) avalia o atual momento da campanha eleitoral em Cuiabá como de maior domínio público da disputa. Em sua carreira política, Maggi carrega, até o momento, situação inversa do seu afilhado político e aliado, Mauro Mendes (PSB), pois ele perdeu três vezes seguidas.

"O importante é que na final que a eleição entra na discussão do dia a dia da população. Daqui para frente é no almoço, na janta, na cerveja, no bar no fim de semana que as pessoas começam a discutir política e começam a fazer opção pelos seus candidatos", descreveu Maggi sem ter ainda o resultado da pesquisa Ibope de sexta-feira.

O parlametar considera natural que passe a ter uma definição maior neste momento. E, por causa do cenário, os candidatos também necessitem "acelerar o passo". "O Mauro está imprimindo um ritmo bem forte neste momento. E todas as candidaturas estão vindo para a rua com a força", compara.

É a lógica de vencer, conjectura, porque todos os candidatos que se colocaram na condição de disputar a eleição pensam assim. "Quem está a frente não quer disputar o segundo turno. E quem está no segundo turno, quer vencer. É natural isso", constata Maggi.

"O que nós políticos estávamos discutindo há seis meses quem é candidato, quem não é, quem é chapa, o que organiza... Isso era uma coisa muito fechada, muito restrita. A partir de agora, as eleições saem do domínio da politica e vem para o domínio público, vem para o dia a dia das pessoas", conta a experiência da reta final das campanhas.

Indecisos

Por este contexto, justifica o senador Maggi, as definições de voto a favor dos candidatos começam a ser bastante rápida. "Vamos que as pesquisas daqui para frente, todas elas, vão mostrar o número de indecisos caindo bastante rápido", analisa.

E a forma de obter esses votos, afirma, não tem lá grandes mágicas. "Quem tiver a melhor campanha, a melhor proposta, for mais simpático, vai levar esses indecisos para votarem nele", deduz. "Ou ele vai para o segundo turno ou quem está na frente ganha a eleição".

Maggi acredita e trabalha para que Mauro Mendes capture os votos necessários para "vencer no primeiro turno, até para que ele possa ter tranquilidade daqui para frente", alerta.

O senador prospecta que haverá decisão no primeiro turno, assim como o candidato Mauro. "Pelo que temos acompanhdo e pelas informações que temos, dá pra vencer no primeiro turno. Mas precisa trabalhar e consolidar o que está aí", sugere.

Sondagem

A pesquisa Ibope/TVCA divulgada na sexta-feira dá outra realidade, com tendência de segundo turno. Nela, Mauro Mendes (PSB) teve queda de 47% para 38% da intenção de voto do eleitor. Lúdio Cabral subiu de 14% para 29%. Guilherme Maluf (PSDB) oscilou dentro da margem de erro de 8% para 6%.

Carlos Brito (PSD) e procurador Mauro Cesar Lara Barros (PSOL) estão empatados em 3% e o candidato Adolfo Grassi, do Partido Pátria Livre (PPL), não pontuou. Os que não sabem em quem votar ou não responderam (indecisos) somam 13%. Brancos e nulos totalizam 8%.

Na simulação de segundo turno entre Mauro Mendes e Lúdio Cabral, o candidato do PSB o venceria por 43% a 37%. Na sondagem, não sabem e não responderam são 12% e brancos e nulos 9%.

A pesquisa foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral com o número MT-00250/2012. O levantamento tem margem de erro de 4% para mais ou para menos e entrevistou 602 eleitores entre 11 e 13 de setembro.






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