Rafael foi preso em Botafogo, também na Zona Sul. Ele estava dormindo debaixo de um viaduto e não apresentou resistência, conforme mostrou o Bom Dia Rio.
Os pais tinham informações de que o rapaz estaria no local e o pai resolveu acompanhar a delegada e os inspetores no momento da prisão. Na porta da delegacia, o pai e a mãe de Rafael não quiseram dar entrevista, mas admitiram que denunciaram o filho porque tinham medo que ele morresse.
Rafael já tinha passagem por tráfico de drogas e será indiciado por homicídio. O suspeito foi levado para a 14ª DP (Leblon).
Mãe fez apelo para que filho se entregasse
No sábado (15), a mãe de Rafael tinha pedido para o filho se apresentar à polícia. "Se entrega. Liga para mim, eu vou junto contigo. Não vou te deixar sozinho”, disse Sirlene Maria da Silva.
O outro suspeito, segundo a DH, é Ronaldo Azevedo da Cunha, de 24. Ele ainda está sendo procurado pela polícia. O delegado da DH, Rivaldo Barbosa disse não ter dúvidas de que os dois, que já haviam sido presos por tráfico de drogas, foram os autores do disparo que matou o soldado.
O menor detido na sexta-feira (14), segundo o delegado, não tem envolvimento com o crime e estaria no local para comprar drogas.
“A PM, naquele e em outros locais, aos poucos começa a agir de maneira capilarizada, começa a sedimentar as suas ações. Mas nós não vamos desistir desse projeto que está salvando vidas. Temos problemas sim, mas temos um plano visível e concreto para o Rio de Janeiro e vamos levar esse plano até o fim”, disse na sexta o secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, durante visita à Favela da Chatuba, em Mesquita, na Baixada Fluminense.
De acordo com o relações públicas da PM, coronel Frederico Caldas, o momento na comunidade é melhor do que os meses logo após a ocupação da PM, em novembro do ano passado.
"Esse fato só nos dá mais força para a gente avançar nesse processo de pacificação. Lembrando que a Rocinha é certamente um dos maiores desafios em função do tamanho e da complexidade. Agora, a partir da semana que vem, com inauguração da UPP, a gente traz ainda a estabilidade para esta área.”
O soldado, que estava apenas há um ano na corporação, foi baleado no rosto quando fazia patrulhamento a pé na comunidade. Ele era solteiro e não tinha filhos. O corpo de Diego foi enterrado no Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, na Zona Oeste, na sexta-feira.
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