O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, disse na quarta-feira que o realizador de um filme ofensivo ao profeta Maomé, motivo de violentos protestos nos últimos dias no mundo islâmico, abusou do seu direito à liberdade de expressão, num "ato lamentável e vergonhoso".
O filme, que tem trechos circulando pela Internet sob vários nomes, inclusive "A Inocência dos Muçulmanos", mostra Maomé como mulherengo, homossexual e abusador de crianças.
"A liberdade de expressão pode e deve ser garantida e protegida, quando é usada para a justiça comum, um propósito comum", disse Ban em entrevista coletiva. "Quando algumas pessoas usam essa liberdade de expressão para provocar ou humilhar os valores e crenças de algumas outras pessoas, então ela não pode ser protegida dessa forma."
"Minha posição é de que a liberdade de expressão, embora seja um direito e um privilégio fundamentais, não deve ser abusada por tais pessoas, por um ato tão lamentável e vergonhoso."
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