Segundo ela, a mulher que morreu afogada viajava com o marido, a sogra e mais um casal de parentes. Ela se afogou ao cair em um buraco em uma praia do sul da Bahia no sábado. Os parentes retornaram a Brasília no domingo e o marido permaneceu na Bahia esperando a liberação do corpo, que ocorre nesta segunda. Ele então alugou a aeronave para fazer o traslado.
Ivone Cardoso afirma que a família não tem muitas informações sobre o desaparecimento do bimotor. “A última notícia que a família teve foi por meio de uma ligação do marido, dizendo que estava embarcando. A família estava esperando no aeroporto e ninguém chegou. Foi aí que a Infraero falou que o avião não havia chegado.”
O superintendente da Infraero em Ilhéus, João Bosco Bezerra, disse que o contato com o piloto foi perdido logo após o início do voo. "Logo depois da decolagem, que ocorreu por volta das 23h, não obtivemos mais contato com o piloto, chamamos e ele não retornou. Depois constatamos que a aeronave não chegou ao seu destino e acionamos os órgãos de salvamento."
Segundo Bezerra, as buscas pelo bimotor são realizadas em terra e mar. Uma área de aproximadamente um quilômetro, situada entre dois hotéis do litoral, são percorridas, além de cerca de três milhas adentrando o mar.
A Salvaero e a Marinha trabalham nas buscas e contam com o apoio de barcos pesqueiros da região. Um helicóptero da Aeronáutica saiu do Rio de Janeiro no início da tarde para auxiliar a busca em Ilhéus.
A aeronave, de prefixo PT-RDG, estava com a documentação em dia, segundo registro na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). O avião tinha capacidade para cinco passageiros e peso máximo de decolagem de 2.073 quilos.
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