Os medicamentos que passam a ser ofertados pelo SUS aos pacientes com a doença são os anti-inflamatórios budesonida e beclometasona, usados por inalação, e os broncodilatadores fenoterol, sabutamol, formoterol e salmeterol, que ajudam na respiração. Os remédios já eram fornecidos para o tratamento de outras doenças, como a asma, mas não para a DPOC.
Além disso, os pacientes com DPOC passam a ter acesso gratuito à vacina contra a gripe. O SUS passa a fornecer ainda exames diagnósticos para deficiência de Alfa-1 – que mede os níveis de uma proteína específica no sangue – e a instalar a oxigenoterapia – tratamento em que uma máquina é usada para aumentar a concentração de oxigênio no ar respirado pelo paciente – na casa de quem necessitar.
A portaria publicada no Diário Oficial dá à rede pública 180 dias -- seis meses -- para disponibilizar os tratamentos.
A DPOC é mais comum em adultos, principalmente a partir dos 40 anos. Ela causa falta de ar, fadiga muscular e insuficiência respiratória, e é apontada pelo Ministério como uma das principais causas de mortalidade no Brasil.
Assim como outros problemas pulmonares, a doença tem forte relação com o fumo. Outros fatores de risco são o excesso de poeira, de poluição e de exposição passiva à fumaça do cigarro.
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