A nota destacou que entre os executados está Abderrahman Yassin Turki, sentenciado por ter preparado um carro-bomba que explodiu perto do Ministério das Relações Exteriores em 2009.
Outros dois condenados eram presos que escaparam no fim de semana passado da prisão de Tikrit, na província de Salah ad-Din, ao norte de Bagdá, e que posteriormente foram detidos pelas forças de segurança.
Estas sentenças de morte foram aprovadas pela presidência da República, segundo o Ministério da Justiça, que explicou que as execuções foram praticadas conforme o artigo 4 da lei antiterrorista no Iraque.
Esta norma considera terroristas os que protagonizam atos de violência ou ameaçam causar um conflito sectário ou uma guerra civil, seja armando os cidadãos ou financiando esses atos.
Pelo menos 102 pessoas, entre elas cinco mulheres, foram executadas neste ano por penas relacionadas com delitos de terrorismo, informou hoje o governo iraquiano.
No último dia 30 de agosto, o relator das Nações Unidas sobre Execuções Extrajudiciais, Christof Heyns, denunciou o elevado número de execuções e a falta de transparência na aplicação da pena de morte no Iraque.
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