Jacinto Lamas é acusado de ter atuado como intermediador dos pagamentos a Valdemar Costa Neto (PR, antigo PL). De acordo com a denúncia, o ex-tesoureito recebia os recursos encaminhados pelo núcleo do empresário Marcos Valério, também réu na ação penal, por ordem do PT.
A aposentadoria de Jacinto Lamas foi concedida com direito ao salário integral. O ex-tesoureiro atuava como analista legislativo e ganhava cerca de R$ 25,7 mil líquidos, conforme informa o Portal Transparência da Câmara.
Na Casa, Lamas tem como função a chefia da liderança do PR. O ato assinado pelo presidente da Câmara também dispensou Jacinto Lamas dessa função.
O G1 entrou em contato com Lamas, mas ele não quis falar sobre a aposentadoria.
O líder do PR na Câmara, Lincoln Portela (MG), disse que foi comunicado por Lamas do pedido de aposentadoria, mas não sabia informar os motivos que levaram o servidor a fazer o pedido.
"Ele trabalhava no apoio a parlamentares e funcionários. Era um excelente funcionário", disse o líder do PR.
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