“Vamos buscar parcerias com o governo do Estado e com o governo federal. Faço parte de um partido de oposição [ao governo da presidente Dilma Rousseff, do PT], mas é um dever do governo federal nos apoiar”, disse.
Rui Palmeira (PSDB), de azul, comemora com aliados a vitória na disputa pela Prefeitura de Maceió (Foto: Reprodução)
Palmeira agradeceu o voto dos eleitores de Maceió e disse que não vai decepcioná-los como prefeito. Afirmou que a prioridade de seu governo será melhorar a saúde na cidade.
“A prioridade da minha administração é a saúde, que tem muitos problemas. Vamos organizar, informatizar e buscar recursos para construir um novo hospital em Maceió. Mas o primeiro passo é fazer funcionar o que já temos.”
O tucano atribuiu a vitória ao modelo de campanha que, segundo ele, privilegiou propostas de governo e não ataques a adversários.
Palmeira teve contra ele, durante a campanha, políticos influentes no Estado, como o ex-presidente e senador Fernando Collor (PTB), o senador Renan Calheiros (PMDB) e o atual prefeito de Maceió, Cícero Almeida (PSD).
Collor, Calheiros e Almeida apoiaram o ex-governador Ronaldo Lessa (PDT), mas a candidatura dele foi indeferida pelo Tribunal Superior Eleitoral faltando três dias para as eleições. O motivo foi o não pagamento, no prazo previsto em lei, de uma multa eleitoral.
Dois dias antes da eleição, Lessa foi substituído na chapa pelo ex-deputado Jurandir Bóia, também do PDT, que acabou em segundo lugar, com 12,69% dos votos válidos.
Biografia
Este será o primeiro mandato de Palmeira à frente da Prefeitura de Maceió. Advogado, ele tem 36 anos, é casado e tem uma filha. Já foi deputado estadual e, desde 2011, ocupava cargo de deputado federal.
Durante a campanha, Palmeira apostou no discurso de renovação para ganhar o apoio dos eleitores da cidade – ele foi um dos candidatos mais jovens entre os oito que disputaram as eleições na capital.
O novo prefeito é de uma família com tradição na política alagoana – é filho de Guilherme Palmeira, ex-prefeito de Maceió, ex-governador de Alagoas entre 1979 e 1982, ex-senador e ministro aposentado do Tribunal de Contas da União (TCU).
Contou ainda com o apoio do governador Teotonio Vilela (PSDB), mas evitou durante a campanha ter a candidatura associada ao aliado, cujo governo sofre com alta rejeição.
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