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Quando dietas e o tratamento com medicamentos falham por dois anos, médicos começam a avaliar possibilidade de cirurgia
Obesidade atinge 30 milhões no Brasil
Considerada por especialistas como a maior epidemia do século 21, a obesidade atinge aproximadamente 30 milhões de brasileiros. Se forem incluídas as pessoas com sobrepeso, esse número aumenta para 70 milhões. Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) apontam para um aumento de 75% nos casos de obesidade da população mundial nos próximos dez anos, passando de 600 para 700 milhões.
Em Cuiabá, 52% das pessoas têm excesso de peso e 17% são obesas. De acordo com o presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, Ricardo Cohen, os primeiros passos para uma pessoa perder peso incluem adotar hábitos de alimentação saudáveis e fazer exercícios. Caso seja necessário, o paciente então pode fazer o uso de remédios para auxiliar no processo, com acompanhamento médico.
Se nenhuma dessas alternativas for bem sucedida por pelo menos dois anos de tratamento, só então a cirurgia bariátrica, popularmente conhecida como cirurgia de redução de estômago, é recomendada.
Para ser qualificado a se submeter ao processo de redução de estômago, Cohen explica que a pessoa deve ter Índice de Massa Corporal (peso, em kilogramas, divido pela altura ao quadrado) igual ou superior a 40. Caso haja alguma doença associada, o índice de massa corporal considerado é 35.
Na primeira semana após o procedimento, o paciente só pode ingerir líquidos. Na segunda semana, já consegue consumir alimentos pastosos e a partir da terceira está liberado para comer normalmente. Cohen explica que o índice de mortalidade da cirurgia bariátrica é muito baixo, de aproximadamente 0,15% dos procedimentos. “Qualquer outra doença associada tem uma porcentagem 10 vezes maior”, diz.
De acordo com Cohen, uma pessoa obesa tem mais chances de desenvolver um câncer, doenças articulares e cardíacas. “Após a cirurgia a pessoa tem uma qualidade de vida muito melhor. Ela passa a ter menos fome e mais saciedade, deixa te ter dificuldades ao caminhar, melhora seu condicionamento físico e fica menos suscetível à doenças. As vantagens são muito maiores que as desvantagens”.
A pediatra e advogada Evelyn Bidigaray, 58 anos, pesava 140 Kg antes da cirurgia. Após sete meses que o procedimento havia sido realizado, ela perdeu 40 Kg. “A minha cirurgia foi muito tranquila, não teve nenhuma complicação. No dia seguinte eu já recebi alta”, conta.
Ela diz que demorou dois meses para fazer todos os exames necessários para realizar a cirurgia, sempre acompanhada por diversos médicos. Evelyn explica que vivia doente, não conseguia dormir direito e tinha dificuldade para andar. Depois de tentar várias dietas e não conseguir perder peso, ela optou por se submeter ao procedimento. “A que eu fiz não reduz o estômago de fato. Ele é diminuído, mas continua no meu corpo, por isso esse procedimento é reversível.”
Nos primeiros meses, Evelyn conta que perdeu 30% do cabelo e deixou de absorver algumas proteínas. Com acompanhamento de um médico, ela toma essas substâncias necessárias e tem uma alimentação saudável. “Eu não como as coisas demoradas de digerir por opção, por que eu sei que não vai me fazer bem. Mas não tem restrição nenhuma em relação à alimentação. Eu posso comer de tudo, só que em quantidades bem menores que antes”.
Em Cuiabá, 52% das pessoas têm excesso de peso e 17% são obesas. De acordo com o presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, Ricardo Cohen, os primeiros passos para uma pessoa perder peso incluem adotar hábitos de alimentação saudáveis e fazer exercícios. Caso seja necessário, o paciente então pode fazer o uso de remédios para auxiliar no processo, com acompanhamento médico.
Se nenhuma dessas alternativas for bem sucedida por pelo menos dois anos de tratamento, só então a cirurgia bariátrica, popularmente conhecida como cirurgia de redução de estômago, é recomendada.
Para ser qualificado a se submeter ao processo de redução de estômago, Cohen explica que a pessoa deve ter Índice de Massa Corporal (peso, em kilogramas, divido pela altura ao quadrado) igual ou superior a 40. Caso haja alguma doença associada, o índice de massa corporal considerado é 35.
Na primeira semana após o procedimento, o paciente só pode ingerir líquidos. Na segunda semana, já consegue consumir alimentos pastosos e a partir da terceira está liberado para comer normalmente. Cohen explica que o índice de mortalidade da cirurgia bariátrica é muito baixo, de aproximadamente 0,15% dos procedimentos. “Qualquer outra doença associada tem uma porcentagem 10 vezes maior”, diz.
De acordo com Cohen, uma pessoa obesa tem mais chances de desenvolver um câncer, doenças articulares e cardíacas. “Após a cirurgia a pessoa tem uma qualidade de vida muito melhor. Ela passa a ter menos fome e mais saciedade, deixa te ter dificuldades ao caminhar, melhora seu condicionamento físico e fica menos suscetível à doenças. As vantagens são muito maiores que as desvantagens”.
A pediatra e advogada Evelyn Bidigaray, 58 anos, pesava 140 Kg antes da cirurgia. Após sete meses que o procedimento havia sido realizado, ela perdeu 40 Kg. “A minha cirurgia foi muito tranquila, não teve nenhuma complicação. No dia seguinte eu já recebi alta”, conta.
Ela diz que demorou dois meses para fazer todos os exames necessários para realizar a cirurgia, sempre acompanhada por diversos médicos. Evelyn explica que vivia doente, não conseguia dormir direito e tinha dificuldade para andar. Depois de tentar várias dietas e não conseguir perder peso, ela optou por se submeter ao procedimento. “A que eu fiz não reduz o estômago de fato. Ele é diminuído, mas continua no meu corpo, por isso esse procedimento é reversível.”
Nos primeiros meses, Evelyn conta que perdeu 30% do cabelo e deixou de absorver algumas proteínas. Com acompanhamento de um médico, ela toma essas substâncias necessárias e tem uma alimentação saudável. “Eu não como as coisas demoradas de digerir por opção, por que eu sei que não vai me fazer bem. Mas não tem restrição nenhuma em relação à alimentação. Eu posso comer de tudo, só que em quantidades bem menores que antes”.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://arenapolisnews.com.br/noticia/29304/visualizar/
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