Priscila aproveitou para alfinetar a mãe loira do funk Verônica Costa, ex de seu marido que foi eleita vereadora do Rio de Janeiro.
- Conto com a ajuda do meu marido e eu entro com essa parte mais intelectual. Eu e Verônica somos pessoas completamente diferentes. Construí minha vida de uma forma; ela, de outra. Tenho meu grau acadêmico que ela não tem; ela tem experiência que talvez eu não tenha. Ela faz umas coisas que eu nunca faria. As duas mereceram pelo trabalho que realizam.
Após meses de campanha política, a morena volta a sua rotina pesada que inclui o trabalho na TV, no rádio, a filha, de 4 anos, os bailes, a malhação e os estudos. Isso tudo, até acrescentar o trabalho na Casa legislativa niteroiense.
- O município me acolheu. Consegui derrubar vários tabus. Não só a questão de ser uma mulher na Câmara, mas também de ter uma representante do funk lá. O funk é música como outra qualquer. A pessoa não pode ser qualificada pela música que ela ouve - explicou Priscila Nocetti, que é formada em Direito, pós-graduada em criminologia e pretende seguir com um mestrado. Atualmente estuda alemão e inglês.
Priscila vai apresentar projetos de lei para crianças e jovens no sentido de facilitar a conquista do primeiro emprego e afastar do mundo do crime e das drogas.
- Quero resgatar a criança dentro da comunidade. São aquelas crianças que saem do colégio e ficam sem fazer nada. Através do funk a gente pode dar uma nova perspectiva para esse jovem, pois ele vai querer ler mais e escrever para aprender novas rimas.
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