A pesquisa analisou mais de 82 mil mulheres, com idades entre 27 e 44 anos, e seus hábitos de consumo de álcool durante seis anos. Foi registrado nas mulheres que bebiam de 2,3 cervejas por semana um aumento de 72% no risco de psoríase. Já as que bebiam cinco copos de cerveja por semana, o risco era 130% maior. As mulheres que bebiam qualquer quantidade de cerveja não alcoólica, vinho ou bebidas destiladas, não apresentavam um aumento no risco de desenvolver a psoríase.
Os cientistas atribuem a alguns componentes não-alcoólicos da cerveja os responsáveis pelo aumento da psoríase. Os mesmos não são encontrados na composição das outras bebidas alcoólicas como o vinho ou outros destilados. A causa da doença, no entanto estaria ligada a cevada com glúten, usada na fermentação da cerveja.
Estudos anteriores apontam que uma dieta sem glúten pode melhorar os casos de psoríase nos pacientes sensíveis ao glúten. A psoríase também afeta o couro cabeludo, as palmas e as plantas das mãos, os pés e unhas. Seu tratamento é feito à base de cortisona no combate das manchas. Também é recomendado banhos de luz ultravioleta ou de sol. A doença tem origem genética, mas o fator emocional pode detonar a crise.
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