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Internacional
Terça - 09 de Outubro de 2012 às 17:01

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Um comerciante venezuelano que apostou que o opositor Henrique Capriles ganharia as eleições, matou sete pessoas, duas com as quais tinha feito a aposta e mais cinco que comemoravam a vitória de Hugo Chávez, informou a polícia nesta terça-feira (9).

O comissário Juan Losada, chefe policial da cidade de San Francisco, no estado de Zulia, onde aconteceu a tragédia, disse que o acusado começou a matar as pessoas imediatamente após os resultados do pleito presidencial serem divulgados.

Estudantes apoiadores do candidato derrotado, Henrique Capriles, protestam pedindo recontagem de votos na Venezuela (Foto: Tomas Bravo / Reuters)
Estudantes apoiadores do candidato derrotado, Henrique Capriles, protestam pedindo recontagem de votos na Venezuela (Foto: Tomas Bravo / Reuters)

O comerciante Abigal Villasmil, de 29 anos, está foragido após supostamente disparar e matar Nelson Oviedo, de 29 anos, e Alexander Ánez, de 23, com quem apostado uma grande quantidade de dinheiro a favor do triunfo de Capriles, relatou o comissário.

Imediatamente após os resultados da eleição ficarem conhecidos, Villasmil atirou nas vítimas, com quem assistia televisão em um domicílio em San Francisco.

Após fazer os disparos, o acusado fugiu e poucas quadras depois, enfiou seu veículo em uma comemoração pelo triunfo de Chávez e arrastou várias pessoas, "matando quatro na hora e outra que faleceu em um hospital", disse o comissário.

Segundo o jornal venezuelano "Últimas Notícias", no acidente morreram Yubelí Gotera, de 14 anos, Escarlet Katiusca Parra, de 29, Erick Murillo, de 19, Edverth Gómez Morales, 33, e Keidy López Jiménez, 33.

"Já encontramos o veículo, mas não Villasmil, que segue foragido", sustentou o chefe da polícia, que acrescentou que as testemunhas seguem "deprimidas e não querem fornecer dados à investigação, entre eles, o montante da aposta".

Sem radicalismos
Em sua conta no Twitter, o candidato derrotado, Henrique Capriles, pediu a seus seguidores para não cair no "radicalismo". "O radicalismo, a antipolítica já nos causou muito prejuízo, não caiamos no mesmo, não vale a pena, eu me levantei e você? Estou certo que também", escreveu.

Em outro post, o oposicionista disse respeitar quem pensa diferente, mas afirmou que "um grupo não tem direito de destruir o que foi conseguido". "Somos milhões e esta luta não terminou", completou.






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