A presidente ligou com a finalidade de obter informações sobre o estado de saúde de Santos, que sofreu uma cirurgia, e fez a oferta de ajuda durante o telefonema.
Mediado por Noruega e Cuba, o processo de paz entre Bogotá e as Farc foi anunciado em agosto. De acordo com assessoria de imprensa do Planalto, Dilma disse a Santos que a pacificação da região "é um processo importante para a Colômbia e para a América Latina".
"O Brasil está à disposição da Colômbia para ajudar no que for necessário", disse a presidente ao colombiano durante o telefonema, que durou de 5 a 10 minutos, segundo a assessoria de imprensa da Presidência.
Juan Manuel Santos lembrou à presidente que o conflito entre seu país e as Farc já dura 50 anos e que está "esperançoso e otimista" em relação ao processo de paz. "O Brasil é um ator regional importante que desfruta de muita credibilidade na região", disse o presidente colombiano a Dilma.
Em 4 de setembro, Dilma divulgou uma nota na qual celebrava o início das negociações de paz. "O êxito das negociações trará grandes benefícios para o povo colombiano e consolidará a imagem de uma América do Sul que realiza hoje grandes transformações em paz. Nossas sociedades repudiam o uso da violência – venha de onde vier – para enfrentar os problemas econômicos, sociais e políticos da região", afirmou Dilma na ocasião.
Câncer
O presidente da Colômbia fez uma operação contra um câncer de próstata no último dia 4 e recebeu alta neste domingo (7).
Dilma "manifestou satisfação ao saber que a operação foi bem sucedida", de acordo com assessoria do Planalto, e afirmou que a recuperação do colega é importante para a retomada do processo de pacificação da Colômbia.
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