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Polícia
Quarta - 10 de Outubro de 2012 às 16:23

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A Polícia Civil prendeu na madrugada desta quarta-feira (10.10) o segundo envolvido no assassinato do investigador Alcides Borges Napes, 48, ocorrido na manhã de terça-feira (09), às margens da BR 364, no município de Rondonópolis (212 km ao sul de Cuiabá).
 
O suspeito Leandro Roberto de Souza, 18, foi preso na casa da namorada, no bairro Boa Esperança, em Cuiabá, por policiais civis de Rondonópolis, e conduzido ao Centro Integrado de Segurança e Cidadania (CISC), do município, onde foi autuado em flagrante por roubo seguido de morte (latrocínio).
 
Em interrogatório, o suspeito contou que estava dentro do banco e viu quando o funcionário da agência entregou um pacote com dinheiro para o investigador, mas que não sabia que se tratava de um policial. Em seguida, do lado de fora da agência, ligou para os comparsas Tiago Padilha Diniz e Marcos Vinicius (foragido), e passou informações físicas e o veículo que a vítima estava.
 
Após sair da agência bancária o policial foi seguido por uma motocicleta até às proximidades de uma transportadora, na BR 364, onde foi abordado pelos assaltantes. Tiago Padilha Diniz estava na garupa da motocicleta pilotada por Marcos Vinicius. Na tentativa de assalto, o policial reagiu baleando Tiago Padilha na barriga. O assaltante passou por cirurgia no Hospital Regional e não corre risco de morte.
 
O policial civil também foi ferido com tiro no braço, que  transfixou até o coração, ficando o projétil alojado no pulmão. Ele  morreu no local, onde também foram apreendidas uma pistola ponto 40, do policial civil, e um revólver calibre 38, utilizado pelo assaltante Tiago Padilha Diniz, que tem passagens por furtos, roubos e roubo seguido de morte (latrocínio).
 
O preso, Leandro Roberto, disse que trio já havia cometido outros três assaltos na modalidade “saidinha de banco”.
 
O enterro do investigador acontece na tarde desta quarta-feira (10), na cidade de Rondonópolis. Ele será sepultado no cemitério da Vila Aurora. O investigador deixa mulher e uma filha de 21 anos, e vários amigos na Polícia Judiciária Civil.
 
O delegado geral da Polícia Civil, Anderson Garcia, disse que a Instituição está  solidária com a família e amigos do policial civil. Conforme Garcia, a Polícia não medirá esforços para prender os responsáveis pela morte do investigador. 






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