O Ipem constatou que apesar de melhorar a qualidade, muitos brinquedos ainda estavam fora do padrão exigido por lei, com destaque para o iôiô, carrinhos e bonecas. Segundo o coordenador de Avaliação da Conformidade do Ipem, Bento Francisco Gomes Bezerra, o foco ficou por conta do iôiô, brinquedo proibido por apresentar risco de estrangulamento devido o fio que compõe o produto. Já das 119 bicicletas de uso infantil vistoriadas, todas foram aprovadas.
Durante fiscalização, o Ipem coletou ainda cinco brinquedos para exames em laboratórios e outros 817 foram interditados para regularização. Nesse caso, além da falta da recomendação da faixa etária, os produtos não tinham código de barra, contrariando as normas especificadas pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).
Com exceção dos brinquedos que foram para exames de laboratório, a fiscalização fez 32 autos de infração, divididos em 16 apreensões e 12 interdições. Quatro notificações que devem virar auto de infração.
Recomendação
Antes de comprar um brinquedo, o Ipem recomenda verificar se o produto possui selo de identificação de conformidade do Inmetro. Além do selo, é importante estar atento à faixa etária que pode fazer uso do produto. As descrições devem estar legíveis, visíveis e em idioma nacional. “O consumidor deve adquirir brinquedos de acordo com a faixa etária, certo para a idade recomendada para evitar acidentes. Nos casos de presentes que tenham projéteis, estes devem estar informando que não se deve apontar para os olhos e para a face. Quanto a brinquedos eletrônicos, a voltagem recomendada é de12 volts”, explicou o coordenador do Ipem, Bento Francisco Gomes Bezerra.
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