Segundo acusação, detetive deu declaração durante depoimento. Audiência decide se Elize Matsunaga vai a júri popular pelo assassinato.
Detetive diz que Elize matou antes de vídeo
O detetive contratado por Elize Matsunaga disse nesta quarta-feira (10), durante depoimento no Fórum da Barra Funda, na Zona Oeste de São Paulo, que só contou a ela sobre a traição do marido, registrada pelo profissional em vídeo, quando Marcos Matsunaga já estava morto. A informação foi repassada pelos responsáveis pela acusação contra Elize.
"Isso só mostra que a tese de que ela agiu sob violenta emoção vai por água abaixo", diz o assistente de acusação, Luiz Flávio Borges D"Urso.
O detetive foi uma das cinco testemunhas que foram ouvidas na audiência que vai decidir se Elize vai, ou não, a júri popular. Já o advogado de defesa da acusada saiu do fórum dizendo que os depoimentos só sustentaram a tese de que o crime não foi premeditado: "Tenho certeza de que ela reagiu a uma injusta provocação do Marcos", afirmou Luciano Santoro.
Elize Matsunaga é assassina confessa do marido. Durante as investigações, ela disse que atirou em Marcos Matsunaga depois de uma briga. Depois degolou o marido, cortou o corpo em várias partes e levou tudo numa mala até uma estrada de terra em Cotia, na Grande São Paulo.
A ré acompanhou quatro dos cinco depoimentos. Só saiu da sala enquanto o irmão de Marcos, Mauro Matsunaga, prestava depoimento. Outras cinco testemunhas devem ser ouvidas no dia 12 de novembro. O depoimento dela ainda não foi marcado.
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