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Apenas um estabelecimento é credenciado em Cuiabá para fazer a conversão dos carros para GNV
Oficinas são fechadas por falta de licença
Algumas até trazem propaganda das atividades empresariais com nomes nas fachadas e distribuição de cartões de visita. Ontem pela manhã, fiscais do Instituto de Pesos e Medidas (Ipem) de Cuiabá suspenderam as atividades em duas oficinas.
A primeira a ser vistoriada fica no bairro Alvorada. No local, havia um táxi movido a GNV que estava recebendo serviços de manutenção. Além do flagrante do carro, os fiscais identificaram todos os equipamentos necessários à adaptação do combustível comum, gasolina ou álcool, para o gás veicular.
O proprietário da oficina, José Maria Silva Júnior, argumentou que sua oficina está aberta há somente 40 dias. Ele contou que veio da cidade de Maringá, no Paraná, onde tinha empresa que prestava serviços similares, por concluir, após pesquisa de mercado, que havia carência no setor.
Além de dispor de somente uma empresa autorizada a fazer a conversão para o GNV em Cuiabá, o gás é bem mais barato que no Paraná, o que aumenta a procura. Lá, informou, o litro custa R$ 2,12, enquanto aqui está sendo vendido a R$ 1,89.
Silva Júnior apresentou documentos aos fiscais do Ipem-MT, Marly Nascimento e Bento Francisco Gomes Bezerra, afirmando que está adotando as medidas legais necessárias à regularização da empresa. Ele disse que espera pela concessão do número de inscrição estadual para ingressar com pedido de registro e credenciamento junto ao Ipem.
Os fiscais não lacraram a oficina, mas ordenaram o fechamento da empresa e a suspensão total das atividades, sob pena da aplicação de multas. Silva Júnior deve requer o registro junto ao órgão num prazo de 10 dias, caso contrário, sofrerá nova fiscalização.
Na outra oficina, que fica no bairro Altos do Coxipó, perto do Tijucal, a fiscalização também confirmou que o gás GNV estava sendo instalado clandestinamente. A empresa, conforme Bento, já foi legalizada, mas com a crise e incertezas do abastecimento do gás não renovou o registro. Tempos depois, volta a funcionar de maneira irregular.
Bento Francisco explicou que o Ipem não vinha fazendo fiscalização sistematizada porque em Cuiabá não havia oficina credenciada. A partir do momento que uma empresa se regularizou, diz, a atuação se faz necessária.
O trabalho, observa, deve fazer com que outras oficinas busquem a legalização. Bento alerta que a operação se estenderá por tempo indeterminado. A expectativa dos fiscais é que empresários e motoristas ajudem na ação apontando as empresas clandestinas.
Fonte:
Diário de Cuiabá
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