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Esportes
Sábado - 30 de Novembro de 2013 às 21:24

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 Ele vai parar ou não? Ninguém no São Paulo tem a resposta quando questionado qual o destino de Rogério Ceni após as duas rodadas finais do Campeonato Brasileiro. A indefinição do goleiro, cujo contrato vence no último dia de dezembro, tem deixado todos os departamentos do clube de mãos atadas à espera do anúncio da decisão.
 
O principal setor afetado é o marketing, que pretendia organizar uma festa de despedida grandiosa para o ídolo e não terá mais tempo hábil até o próximo domingo, data da última partida do ano (contra o Coritiba, provavelmente em Itu, por conta da perda de mando de campo do Morumbi).
 
Sem qualquer indício significativo, a área de comunicação também não sabe se deixa ou não conteúdos prontos de antemão para destacar o final da carreira do jogador de 40 anos, o qual acaba de superar recorde de Pelé como o atleta que mais vezes vestiu a camisa de um time.
 
Para a diretoria de futebol e a comissão técnica, essa incerteza mexe com o planejamento para a próxima temporada. A princípio, todos no clube dão como certo que Denis será o titular caso o atual camisa 1 se aposente. Mas aí o elenco teria apenas Renan Ribeiro como opção, já que o vínculo de Léo também se encerra no fim do ano.
 
Muricy Ramalho é talvez a pessoa mais bem informada dentro do clube a respeito do assunto. Primeiro a pedir publicamente por sua permanência, o treinador disse na semana passada que a ideia inicial do goleiro, de se retirar dos gramados, já "mudou um pouco" depois de ouvir elogios e promessas de dirigentes. Ao elenco, porém, Ceni nada revela.
 
"Dificilmente a gente o vê falando essas coisas. Não estamos sabendo de nada também. Eu acho que dá para ele continuar jogando, mas isso é ele quem vai decidir. Se ele continuar, vai ser importante para ele, para o São Paulo e para nós", disse o atacante Ademilson, na manhã desta sexta-feira, enquanto Ceni e outra parte do grupo antecipava os exames médicos da pré-temporada.
 
A decisão será comunicada publicamente apenas na próxima semana, no máximo até a véspera do duelo com o Coritiba. Ao que parece, nem mesmo o goleiro tem tanta convicção se é melhor parar em alta ou se ainda vale a pena se sujeitar a mais uma jornada desgastante física e psicologicamente.




Fonte: Terra

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