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Polícia
Quarta - 08 de Janeiro de 2014 às 23:09

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 Durante as folgas, policiais militares, civis e bombeiros lotados em Cuiabá devem reforçar Segurança Pública ao integrarem a Força Municipal de Segurança, que vai começar a atuar em 10 de fevereiro nas escolas públicas municipais e estaduais e feiras livres. 
 
A partir de 24 de fevereiro, o serviço deve ser ampliado para as unidades de Saúde da Capital. 
 
Um convênio assinado nesta quarta-feira (8) entre o Município de Cuiabá e a Secretaria Estadual de Segurança Pública prevê ainda o pagamento de R$ 13 a R$ 20 por hora aos policiais. Os valores variam de praças a oficiais e deve ser feito pelo Município. 
 
A Prefeitura já adquiriu 10 viaturas personalizadas para o trabalho de rondas nesses três locais prioritários. 
 
Os policiais e bombeiros interessados em integrar a Força Municipal devem se inscrever nos batalhões a partir desta quinta-feira (9). 
 
Depois, com o número de policiais interessados, o secretário de Segurança de Cuiabá, tenente-coronel Eduardo Henrique de Souza, vai elaborar as escalas e ter a noção da quantidade de gente necessária para atuar das 7 horas às 23 horas, em dois turnos. 
 
“É muito vantajoso já ter profissionais treinados para atuar como policiais, mas, além disso, a Secretaria Municipal de Apoio à Segurança vai orientar as equipes sobre como agir com esse público”, disse ele. 
 
O prefeito Mauro Mendes observou que o Município tomou a iniciativa de ajudar no combate à criminalidade.
 
“Estamos tomando a responsabilidade de ajudar no policiamento da nossa cidade e fazermos dela um exemplo a ser seguido. É a melhor maneira de usar os tributos pagos por nossa população: coibindo a criminalidade, uma das três principais reivindicações das pessoas em todo o país”, afirmou
 
Oficialização do ‘bico’
 
Par o secretário de Segurança Pública de Mato Grosso, Alexandre Bustamante, os "bicos" feito por policiais na hora da folga são ilegais, apesar de serem amplamente difundidos por meio de seguranças em mercados, farmácias e demais estabelecimentos. 
 
“A diferença é que os ‘bicos’ são ilegais, não dão garantias trabalhistas e, se acontecer algum incidente, o policial estará descoberto da condição de profissional da segurança. A intenção é que o ‘bico’ seja extinto e institucionalizado por meio dessa prestação de serviço para a sociedade”, disse. 
 
Bustamante disse ainda que, além de Cuiabá, outros municípios procuraram a Secretaria de Segurança Pública para firmar convênios semelhantes, como Rondonópolis, Sorriso, Sinop, Lucas do Rio Verde, Nova Mutum e Cáceres e já estão em fase final para a assinatura. 
 
“Então, tem muita gente procurando criar formula legal para que isso ocorra, como existe em São Paulo”, disse.
 
Nesse tipo de serviço, será criado quadro de jornadas para que ele não trabalhe toda a sua folga e se fadigue quando atuar em sua corporação. 
 
Dependendo da escala de plantão e do tipo de serviço, o policial trabalha um dia e folga dois ou três consecutivos.





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