O feriadão de Nossa Senhora Aparecida deste ano já é considerado um dos mais violentos pela polícia em Cuiabá. Até este sábado (13) cinco assassinatos foram registrados na capital. A última vítima morreu atingida por um tiro no pescoço na noite desta sexta-feira (12), por volta das 19h, no bairro Jardim Liberdade, em Cuiabá.
De acordo com informações do Centro Integrado de Operações da Segurança Pública (Ciosp), vinculado à Polícia Militar, a vítima seria um homem. Ele estava sozinho andando em uma rua do bairro quando foi atingido. Ele não foi identificado pela polícia porque estava sem os documentos. O corpo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) e aguarda a chegada da família para ser liberado. Nenhum suspeito foi preso, informou a Polícia Militar ao G1.
Também na madrugada desta sexta-feira, uma mãe e as duas filhas dela foram assassinadas a facadas dentro de casa, no bairro Pedra 90, em Cuiabá. O suspeito de ter cometido o triplo homicídio foi preso horas depois do crime. Ele era ex-marido da mãe das adolescentes e teria matado as vítimas por não aceitar o fim do relacionamento.
Segundo a polícia informou ao G1, a ação foi rápida. A mulher foi encontrada morta em cima da cama. A filha de 14 anos morreu no chão do quarto e a terceira vítima, de 13 anos, ainda tentou escapar. Ela se trancou no banheiro, mas o suspeito, de acordo com a polícia, arrombou a porta e a desferiu 27 golpes de faca. Assim que deixou a casa das vítimas, o suspeito ainda se deslocou ao trabalho, mas acabou preso em casa. Os três corpos estão sendo velados na Capela Jardins, em Cuiabá, e serão enterrados no final da tarde deste sábado.
A quinta vítima foi morta na véspera do feriado, na última quinta-feira (11). A vítima, um proprietário de uma academia no bairro Doutor Fábio, de 37 anos, estava dentro do estabelecimento no momento em que o suspeito entrou no local e efetuou vários disparos contra ele, sendo que seis deles o atingiram. A vítima não resistiu e morreu no local. Até o momento, nenhum suspeito de matar o empresário foi preso. Todos os casos são investigados pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Comentários