Médicos recebem salários em suaves prestações em MT, afirma gerente
Os médicos do Hospital Regional São João Batista, localizado em Diamantino (180 km de Cuiabá), recebem salário em parcelas. O motivo, segundo o gerente da unidade, Frei Tarcísio, é a falta de repasse do governo do Estado.
Com a verba estadual feita a conta-gotas, o atendimento para quem depende do SUS (Sistema Único de Saúde) está comprometido. “O pagamento do corpo clínico está sendo parcelado; medicamentos não podemos mais fazer a cotação, temos que ver qual fornecedor vai nos vender”, disse.
Nos últimos dois meses a Secretária Estadual de Saúde repassou verba, mas de acordo com o Frei, o valor foi pequeno. “O último [repasse] de grande expressão foi feito em setembro, um pouco mais de R$ 200 mil”, completou.
O São João Batista é responsável pelo atendimento de sete municípios e depende da verba, atrasada desde o início deste ano, para manter as portas abertas.
“O hospital depende única e exclusivamente do repasse da Secretaria, diferente de outros hospitais. 95% da entrada no hospital é do Estado, eu não consigo manter com convênios e atendimentos particulares, pois não passa dos R$ 10 mil”, confidencia o gerente do hospital.
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