Além dos ratos estressados não apresentarem o benefício cerebral da gravidez, eles também apresentaram menor interação física com seus bebês logo após o nascimento, o que caracteriza a depressão pós-parto. As mães estressadas tendiam a deixar seus filhotes desprotegidos e alimenta-los com menor frequência que as mães não estressadas.
"A nossa pesquisa mostrou que o estresse deixa as mães mais vulneráveis a comportamentos depressivos", explica Benedetta Leuner, líder do estudo. "O estresse é devastador não somente para a mãe. Além da pesquisa atual, um estudo feito anteriormente havia mostrado que os filhos de mães deprimidas apresentam desenvolvimento cognitivo e social prejudicado", disse. Compreender a depressão pós-parto é importante para elucidar os problemas que essa doença da mãe pode causar no desenvolvimento da prole.
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