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Internacional
Domingo - 14 de Outubro de 2012 às 01:19

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A explosão de um carro-bomba matou oito pessoas, inclusive uma criança e duas mulheres, perto da capital síria, Damasco, neste sábado (13), no local antes considerado uma fortaleza do regime, informou uma organização não-governamental.

"Oito civis, inclusive uma menina e duas mulheres, foram mortas e outras 13 ficaram seriamente feridas na explosão de um carro-bomba na estrada ligando Damasco a Homs", informou o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH, oposição).

"A explosão tinha como alvo os participantes de um protesto antigovernamental", disse à France Presse o diretor do OSDH, Abdel Rahman.

Um vídeo amador publicado no site YouTube por ativistas e distribuído pelo Observatório exibiu um carro branco seriamente danificado, com a porta lateral carbonizada e a parte traseira destruída. Segundo Abdel Rahman, não está clara a autoria do ataque.

Síria e ONU
O primeiro-ministro da Turquia, Tayyip Erdogan, criticou neste sábado o Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) por sua inércia sobre a Síria, enquanto a guerra se intensifica no país vizinho, dizendo que o órgão está repetindo os erros que possibilitaram os massacres na Bósnia na década de 1990.

As forças do presidente sírio, Bashar al-Assad, usaram ataques aéreos e artilharia para bombardear insurgentes em vários frontes nos 19 meses de conflito, que podem se expandir para outras potências regionais e não dá sinal de avanços diplomáticos.

A Turquia, cada vez mais envolvida no conflito após ter interceptado um avião sírio que carregava munições russas para o Exército sírio, enfurecendo Moscou e Damasco, lidera os pedidos de intervenção, incluindo zonas de restrição aérea para impedir os ataques aéreos das forças de Assad.

Mas há poucas chances de um apoio da ONU para uma ação mais robusta. A China insiste que qualquer solução para a crise síria deve vir de dentro do país, enquanto a Rússia afirmou que muitos sírios ainda apoiam Assad. As nações ocidentais estão relutantes em relação a qualquer ação militar que possa causar uma guerra sectária.






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