Hoje, o plano atende 55 mil servidores e 60% dos custos são pagos pelos servidores e o restante pelo estado. Agora, o governo anunciou mudanças. Silval afirmou que a intenção é permitir que o usuário possa escolher entre continuar no MT Saúde ou migrar para outra operadora. Para isso, foi encaminhado um projeto de lei à Assembleia Legislativa para a manutenção de um auxílio-saúde aos servidores estaduais.
"Licitamos uma nova empresa que vai começar a cadastrar, dando a opção de plano de saúde para estes que estão filiados hoje, que terão três opções: a Unimed, a Sulamérica e a Amil, que acredito ser as maiores do país", explicou o governador.
No entanto, de acordo com a Secretaria de Administração do Estado (SAD), as regras sobre a migração dos usuários para outros planos e os valores ainda estão sendo definidos.
Silval se reuniu nesta segunda-feira (15) com representantes de cooperativas de médicos e o Sindicato dos Estabelecimentos de Saúde de Mato Grosso (Sindessmat) e apresentou um cronograma para quitar os débitos com a empresa São Francisco, antes responsável pelo plano. Ele garantiu que os débitos com a empresa São Francisco, responsável pela gestão do MT Saúde, relativos aos meses de agosto e setembro deste ano, serão quitados até novembro, enquanto os débitos antigos serão pagos em quatro parcelas.
Já o valor referente às cooperativas de médicos está previsto para ser pago nesta semana para que o atendimento seja retomado logo. "Nós vamos quitar todo o débito em novembro e dezembro se possível, mas em quatro parcelas que nós combinamos na reunião e tem as cooperativas dos médicos que deve ser de R$ 1,2 milhão, que vamos quitar assim que eles nós informarem o valor", declarou Silval.
Após seis meses gerindo o MT Saúde, a empresa São Francisco encerrou o contrato com o governo do estado e informou que não quer mais administrar o serviço.
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